terça-feira, 6 de junho de 2023

 E talvez você ache que eu estou bem.

Mas eu não estou.


terça-feira, 12 de outubro de 2021

[uma vela]

 

Não, não é uma tentativa de esconder meus 34 anos, mas um pequeno símbolo cheio de significados.

2021 não começou pegando leve comigo, uma sequência de eventos emocionalmente desgastantes que uma velha eu fingia não estar vivendo se escondendo atrás da frase “vai ficar tudo bem”, e não ficava. Uma surra de emoções desgastantes, uma violência a minha saúde mental que já não ia bem há muitos anos mascarada atrás de trabalho, transferência de atenção e dedicação a tudo, menos ao principal: eu mesma. A “imbatível” ... Quando eu mais precisei de mim eu não estava lá. Então eu desisti de tudo.

Eu precisei morrer pra renascer em mim. Acordar naquela manhã de quinta feira em um lugar estranho, com tantas luzes, sons e sensações foi confuso (as vezes ainda é), levou algum tempo pra compreender a magnitude do que aquele abrir de olhos significava.

Mas quando eu saí da escuridão eu finalmente entendi que a Luz sempre esteve dentro de mim. E que eu nunca (nunca) estive sozinha. Me vi rodeada de Seres e pessoas especiais que são fundamentais no meu processo e pude sentir no fundo da minha alma a verdadeira e plena sensação da palavra GRATIDÃO! Ela não se explica, ela transcende significado.

Tudo aconteceu como tinha que acontecer. E agora, sim, está tudo bem. E eu sou grata todo dia, mais um dia, por mais um dia de vida! Sou grata pela oportunidade de me refazer. De me escolher. De estar viva.

Então... Uma vela, no 34º aniversário, pra celebrar o primeiro ano de nova vida.

Porque eu me escolho; e eu escolho continuar.

 

 

domingo, 11 de julho de 2021

[vazio]

Tic.

Tac.

Ecos.

Silêncio.

Solidão.

Vazio.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

[A]lgo parecid[O]

"Escorre o tempo que seguro e cabe em minhas mãos
Eu empresto o meu mundo pra te ter, então
Você vai acreditar, talvez
Ou, senão, queira partir de vez

E se eu falasse nessas coisas que vejo em você
Me atravessam num segundo sem eu entender
e tudo que me faz ver
e tudo que faz ter

Aquilo que eu sinto por você
Parece ser maior
Que o destino que me passa e te passa
E há de ser um só

A gente é diferente quando sente
Mas pode ser que mesmo assim a gente até se ajeite

Estou livre com seu passo e aperto sua mão
Que me mostra o caminho pra te ter, então
Com você quero partir de vez
Sem destino e sem lugar talvez

Despreocupo com futuro que ninguém prevê
O que entristece tento esquecer
Isso tanto faz, isso já não faz mal

Você bem que podia vir comigo
Para além do final dessa rua
Outro lado da cidade
Ou algo parecido
Você bem que podia vir comigo
Para além do final dessa rua
Pro outro lado da cidade
A gente é parecido..."


quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Sentido...


Passou pela minha mesa, espiou o computador aberto, aproveitou minha ausência e se atreveu a ler o texto na tela que eu acabara de escrever...
- Ale! Tu voltaste a escrever sobre amor!!!
Perplexa pela surpresa (e pelo atrevimento de ler algo tão íntimo, sincero e inacabado sem convite), respondi:
- Parece que sim. Isso parece ser um problema?
- Não! Ah! Não! Ufa... Que bom saber que ainda estás viva!

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Indifference...

The worst poison.
It's like a slow and cruel torture... makes you feel so small...
I'm sure... I don't deserve it.
Do I?